
Apesar dos benefícios sociais oferecidos no Brasil auxiliarem uma boa parte da população em estado de maior vulnerabilidade, muitos se aproveitam para tentar burlar o sistema e criam esquemas de fraude para conseguir dinheiro de forma ilícita.
Por isso, uma operação da Polícia Federal buscou desarticular o esquema de uma quadrilha que usava nomes fantasmas para roubar dinheiro da previdência social no Pará. Um mandato de busca e apreensão foi cumprido em Belém, nesta terça-feira (18), e resultou na apreensão de documentos, registros bancários, equipamentos eletrônicos e materiais utilizados na falsificação documental.
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A operação foi batizada de "Pilares Falsos" e contou com autorização, no mandato expedido pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Pará, para a quebra do sigilo telemático do alvo, ou seja, foram expostas para os investigadores atividades digitais da quadrilha, como comunicação e outras atividades realizadas na internet.
A PF apontou que, entre as práticas identificadas, estavam a falsificação de documentos pessoais e manipulação sistemática de dados cadastrais, com uso recorrente de endereços fictícios para dificultar a identificação dos responsáveis.
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De acordo com a polícia, os fatos investigados podem configurar estelionato majorado, caracterizado pela obtenção de vantagem ilícita causando prejuízo ao patrimônio público, falsificação de documento público e falsificação de documento particular. Segundo o Código Penal, a quadrilha pode ser condenada à prisão de quatro a oito anos, além de precisar pagar multa.
Nome da operação
A PF aponta que o nome da operação faz referência à utilização de informações falsas como pilares que sustentavam todo o esquema fraudulento.
A Polícia Federal segue com as investigações para identificar eventuais outros envolvidos e dimensionar o impacto das fraudes no sistema financeiro e previdenciário.
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