
Em ação conjunta com a Polícia Civil de Santa Catarina, a Polícia Civil do Pará prendeu, na última segunda-feira (16), mais um investigado por participação em um caso de violência ocorrido em Belém no início deste ano.
A prisão ocorreu em Joinville (SC) durante a segunda fase da operação "Intolerância", que investiga crimes ligados ao futebol. O suspeito é acusado de integrar o grupo que agrediu brutalmente um torcedor que usava a camisa da torcida do Fortaleza, na véspera do clássico Re-Pa de fevereiro.
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Além das agressões, a vítima teve o celular, dinheiro e a camisa roubados. A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Capturas da Polícia Civil catarinense (DEIC/PCSC).
Segundo as investigações, o homem deixou o Pará pouco antes da primeira fase da operação, em maio, e passou por Várzea Paulista (SP) até ser localizado em Santa Catarina.
A ofensiva policial foi coordenada pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE), que reforça o monitoramento de suspeitos nas semanas que antecedem jogos de grande porte.
Para o delegado Marcos André Araújo, titular da DPTGE, a prisão mostra que a rede nacional de delegacias especializadas está ativa e comprometida com a segurança nos estádios e entorno.
"Essa prisão representa mais uma demonstração clara de que as nossas equipes não medem esforços para responsabilizar todos aqueles que se utilizam dos eventos esportivos para a prática de crimes. A DPTGE integra uma rede nacional de delegacias especializadas que mantém diálogo constante com outras unidades policiais responsáveis pelo cumprimento de mandados de prisão em todo o território nacional. Sendo assim, mesmo quando esses criminosos tentam se evadir do estado do Pará, permanecemos atentos e em atuação integrada para garantir que todos sejam devidamente localizados, presos e responsabilizados criminalmente", destacou o delegado.
O crime aconteceu no dia 22 de fevereiro, quando a vítima, que voltava do trabalho pela avenida Júlio César, foi surpreendida por integrantes de uma torcida organizada. Ele foi derrubado, espancado até desmaiar e arrastado pela via pública. Três pessoas já haviam sido presas na primeira fase da operação.
Além das prisões, o celular roubado foi recuperado e devolvido à vítima como parte do esforço de reparação. A operação segue em andamento com o objetivo de combater atos de violência ligados ao futebol e promover um ambiente seguro nos eventos esportivos.
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