
Um caso de extrema violência e crueldade ganhou repercussão nas redes sociais, no último sábado (12), e levou à prisão em flagrante de uma mulher acusada de torturar outra mulher no município de Uruará, no sudoeste do Pará. A agressora foi localizada após a divulgação de um vídeo chocante, em que a vítima aparece nua, amarrada e sendo humilhada de forma brutal.
Assim que o conteúdo passou a circular pela internet, a Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar e do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Tucuruí, iniciou uma operação de urgência para identificar o local do crime, encontrar a vítima e prender a responsável.
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O material audiovisual mostra a vítima sendo forçada a cometer atos degradantes sob ameaças, enquanto tem os cabelos cortados e sofre diversas agressões. “O vídeo foi impactante. Iniciamos imediatamente diligências para identificar o local, resgatar a vítima e esclarecer os fatos”, afirmou o delegado Erivaldo Campelo, superintendente regional da Polícia Civil.
O local do crime foi localizado por equipes da Delegacia de Pacajá. A casa foi isolada e passou por perícia. No imóvel, foram apreendidas duas pistolas, um simulacro de arma de fogo, 25 munições, objetos utilizados nas agressões e os cabelos da vítima.
Motivo seria ciúmes
Segundo o relato da vítima à polícia, o ataque teria sido motivado por ciúmes, relacionado a um suposto envolvimento da vítima com o companheiro da agressora. A suspeita fugiu após cometer o crime, mas acabou capturada pouco depois no próprio município de Uruará.
Ela foi autuada em flagrante pelo crime de tortura, que prevê pena de até oito anos de prisão, podendo ser agravada pela motivação e a brutalidade da ação.
Vítima recebe apoio especializado
Após o resgate, a vítima foi encaminhada para atendimento médico, onde passou por exames periciais, e agora está sob acompanhamento psicológico especializado. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para apurar se há outros envolvidos no caso e se o crime foi premeditado.
A divulgação do vídeo reforçou o apelo por justiça e levantou discussões sobre violência entre mulheres, crimes por motivação passional e o papel das redes sociais na denúncia e mobilização por punições rápidas.
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