Os interrogatórios de Carlos Eduardo de Brito Carvalho e de Edmilson Ricardo Farias acusados no processo que apura a responsabilidade criminal de acusados da morte do engenheiro químico e professor universitário Raimundo Lucier Marques ocorreram nesta sexta-feira (4).

Ambos os réus responderam todas as perguntas e negaram participação no crime.

O primeiro a ser ouvido foi o engenheiro Carlos Eduardo, que trabalhava com a vítima numa coordenadoria do Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia - CREA/PA, apontado como mandante foi o primeiro interrogado. Ele disse não entender o porquê fora apontado como mandante do crime.  

Em seguida, foi a vez de Edmilson, apontado como executor do homicídio, ser interrogado. Ele negou a autoria do crime e disse que declarou à imprensa ter praticado o crime por que foi coagido pela polícia.

A Justiça vai definir agora se o caso vai a júri popular. 

O CASO

O crime ocorreu no dia 4 de agosto de 2012, na avenida Duque de Caxias com a travessa Enéas Pinheiro, no bairro da Pedreira, em frente a uma oficina mecânica, perímetro urbano de Belém. 

A polícia chegou primeiro ao condutor da moto usada para dar fuga ao executor, pelas imagens de circuito de segurança. Preso o condutor do veículo confessou a participação e apontou o suposto mandante e executor do crime. 

(DOL)

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