A quadrilha que assaltou a empresária Márcia Guimarães Arruda e o marido Alberto Sílvio Arruda Filho tinha informações privilegiadas, conforme informações do delegado Claudio Galeno, da Divisão de Homicídios, divulgadas nesta terça-feira (26). De acordo com o delegado, ao todo, cinco pessoas participaram do crime e o assalto foi planejado pelo grupo, que contava com informações privilegiadas sobre a rotina do casal, dono do posto de combustível. Todos já estão identificados.
Os nomes estão sob sigilo. "Dois deles cometeram o assalto, um terceiro foi o piloto da moto, o quarto foi o articulador do crime e o quinto deu apoio logístico, no fornecimento de duas armas usadas no assalto", detalha o policial civil. Conforme ele, das duas armas, uma delas, um revólver calibre 38, foi usado para atingir as vítimas.
Tiago de Castro Pena, 23 anos, foi preso suspeito de participar do assalto. Em depoimento, ele confessou o crime, mas alegou que não sabia do assalto, afirmando que teria sido contratado por R$ 5 mil para fazer a entrega de uma encomenda. O delegado detalhou a ação dos bandidos.
Por volta de meio-dia de ontem, os dois homens envolvidos diretamente no assalto renderam um homem que dirigia o carro de sua propriedade e o levaram como refém. A vítima estava com o filho de nove anos no carro. Depois, os assaltantes mandaram o motorista rondar o posto de combustível, até por volta de 13h30, quando mandaram estacionar no local, no momento em que o casal saía de carro do posto.
O delegado apurou que os empresários tinham uma rotina de, toda segunda-feira de manhã, retirar a arrecadação do final de semana, tanto da venda de combustíveis quanto da loja de conveniência que funciona no local, do cofre do posto de combustível. O dinheiro seria depositado em um banco na avenida Gentil Bittencourt, centro de Belém. Porém, nesta segunda-feira, houve um atraso e o casal só deixou o local por volta de 13h30. Foi quando os bandidos saíram de dentro do carro, onde mantinham pai e filho reféns, e passaram a atirar em direção ao carro do casal. "Nossa tese de investigação é que os assaltantes acreditavam que o empresário estivesse armado e, por isso, atiraram de imediato no veículo", suspeita o delegado.
Um dos criminosos pegou o telefone celular e a bolsa da empresária, onde estaria o dinheiro da arrecadação, e depois os dois saíram em fuga na moto.
Nas investigações, a equipe da Divisão de Homicídios apreendeu na casa de um dos suspeitos uma calça de gari da Prefeitura de Ananindeua e o telefone celular da empresária. O aparelho foi destruído pelos bandidos. Ainda, durante as buscas, peças de vestuários, que teriam sido usados durante o crime, foram apreendidas nas casas de outros suspeitos. As investigações prosseguem visando a prisão de todos os envolvidos no crime.
(DOL com informações da Polícia Civil)
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