Uma fábrica clandestina de captação e envasamento de água, localizada no município de Benevides, na Região Metropolitana de Belém, foi interditada pela Polícia Civil e o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves na quarta-feira (15).

Denominada “Água Viva”, a empresa não tem licença ambiental para realizar a exploração de recursos hídricos. O proprietário foi detido e vai responder na Justiça pelo crime. A operação foi comandada pela delegada Virgínia Nascimento, da Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA). Segundo a policial civil, a informação chegou ao conhecimento da unidade da Polícia Civil na terça-feira, 14. “Recebemos a notícia ontem (terça-feira) e chamei a vigilância sanitária. De imediato, o local foi interditado”, explica. 

Uma equipe da DEMA em conjunto com peritos criminais foram até o local para fazer os levantamentos. Conforme a delegada, foi constatado que a fábrica era responsável pela captação da água e ainda pelo envase do produto nos garrafões. Ainda, conforme as apurações, a água era vendida no município de Benevides e em outras cidades da Grande Belém e interior do Estado, como se fosse água mineral. A delegada, de imediato, determinou que o local fosse lacrado.

Foi instaurado inquérito policial para apurar o crime de exploração de recursos hídricos sem licença ambiental, entre outras irregularidades. O proprietário deve se apresentar na próxima segunda-feira (20), na DEMA, para prestar esclarecimentos.

(DOL com informações da Polícia Civil) 

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