Seis pessoas acusadas de integrar um grupo de extermínio que atuava no município de Igarapé-Miri, no nordeste paraense, tiveram os pedidos de liberdade provisória negados pela Justiça nesta  segunda-feira (11). Eles foram indiciados por diversos crimes ainda em 2012 e presos em 2014,  acusados de integrar uma quadrilha chefiada pelo ex-prefeito da cidade, Ailson Santa Maria do Amaral, conhecido como Pé de Boto.

Ruzol Gonçalves Neto, Rafael da Silva Neto, Sílvio André Alves de Sousa, Everaldo Lobato Vinagre, Rivadávia Alves dos Santos e Edson Carlos Souza solicitaram habeas corpi, alegando constrangimento ilegal por excesso de prazo e desnecessidade de decretação da prisão, mas os relatores do caso entenderam que que a prisão preventiva era necessária, considerando a gravidade dos crimes e a segurança da instrução criminal, ainda em desenvolvimento.

Os seis, ao lado de outros seis acusados, foram denunciados pelo Ministério Público sob a acusação de prática de vários crimes como participação em organização criminosa, tentativa de homicídio, homicídio consumado em atividade de extermínio, ameaça e denunciação caluniosa. Conforme as investigações, Ailson teria criado o grupo de extermínio e empresas de fachada, além de esquemas fraudulentos em procedimentos licitatórios para enriquecimento pessoal.

(Com informações do TJPA)

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