A universitária Ingrid Fabiana Pinheiro da Cruz, 21, foi assassinada na manhã desta segunda-feira (05), na porta de sua residência, na Avenida Franklin de Menezes, no bairro São João, em Outeiro, distrito de Belém. O crime aconteceu quando a jovem estava indo para a faculdade.

Ingrid cursava o 4º semestre de Psicologia em uma faculdade particular e saiu de casa falando no telefone celular, quando foi surpreendida por um assaltante de bicicleta, identificado posteriormente com "Saulo".

Após anunciar o assalto, a estudante reagiu e tentou tirar a arma da mão do assaltante, que disparo nas costas da vítima.

Ela tentou voltar para sua casa, mas tombou em frente ao portão. O assaltante não levou o celular da vítima.

As câmeras de segurança de um ponto comercial ao lado da residência da vítima registraram todo o crime.

O corpo de Ingrid foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) no final da tarde, e foi conduzido para a sua residência, onde ocorre o velório.

Já o sepultamento será realizado no cemitério Parque das Palmeiras, na rodovia BR-316, a partir das 15h desta terça-feira (06).

POLÍCIA MILITAR PROCURA POR SUSPEITO

(Foto: reprodução)

De acordo com a Polícia Militar (PM), populares da área apontaram Alberto Saulo Nascimento Barreirinha como o autor do crime. Uma testemunha, inclusive, já declarou em depoimento de que foi ele o responsável por atirar e matar Ingrid.

Ele é considerado um criminoso perigoso, e já foi preso várias vezes pela PM por roubo e tráfico de drogas, e é irmão de Eduardo Nascimento Barreirinhas, conhecido como "Edu Caranguejo".

Ambos têm passagem pela polícia e são conhecidos por praticar assaltos na área no período da manhã.

Revoltados com a violência em Outeiro, familiares, amigos e moradores do bairro pretendem realizar um protesto na manhã de terça-feira (06).

Desde a confirmação da ocorrência, guarnições do 10º Batalhão em Icoaraci vasculham possíveis esconderijos do suspeito na iminência de prendê-lo nas próximas horas.

Quem souber informações sobre Saulo pode entrar em contato pelos telefones 190 (CIOP) ou 181 (Disque-Denúncia).

(DOL com informações de Danilo Magela/Diário do Pará)

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