A Escola Estadual Palmira Gabriel, em Belém, foi alvo de assaltantes mais uma vez. Localizada na avenida Augusto Montenegro, próximo à entrada do conjunto Tenoné, desde 2009 ela é alvo de bandidos armados.

O último caso aconteceu na tarde de segunda-feira (12), quando três homens armados invadiram a escola e renderam quatro estudantes. 

Os criminosos roubaram aparelhos de telefone celular e também uma pouca quantia de dinheiro dos alunos.

Por causa da insegurança, os alunos fizeram uma manifestação nesta terça-feira (13), dentro do colégio, para pressionar a direção a tomar providências e garantir a segurança e integridade dos alunos.

"Nós solicitamos que a direção providencie policiamento na escola e a resposta que tivemos da diretoria é que se queremos a Polícia Militar, nós mesmos, alunos, é que teremos de ir ao batalhão da PM solicitar uma viatura”, ressaltou uma estudante que não quis ser identificada.

OUTRO LADO

A Secretaria de Estado de Educação esclareceu que a direção Escola Estadual Palmira Gabriel orientou os alunos vítimas de assalto a registrarem Boletim de Ocorrência sobre o fato em uma Delegacia de Polícia.

A Seduc enumerou que as vítimas do assalto de segunda-feira (12) foram duas alunas, entretanto, na escola, os alunos enumeram quatro vítimas.

A Secretaria também informou que vai solicitar a Polícia Militar reforço da segurança na escola Palmira Gabriel, por meio de policiamento dentro e fora da unidade de ensino, assim como rondas escolares a cargo da Companhia Independente de Policiamento Escolar (Cipoe), ainda este mês.

Em relação ao muro, a Seduc comunicou que já foi feito levantamento técnico para aumentar a altura do mesmo, mas a obra está prevista para começar apenas no ano que vem.

ALVO CONSTANTE

Esta não é a primeira vez em que a Escola Estadual Palmira Gabriel é alvo de assaltantes. Desde 2009 há ocorrências de roubos a mão armada dentro da unidade. Um dos casos mais violentos aconteceu em 20 de abril de 2011, quando nove homens armados de revólveres e terçados invadiram o colégio e espalharam o terror entre os alunos e professores. Na época, as aulas foram suspensas por quase uma semana e a Seduc anunciou que a Companhia de Policiamento Escolar da PM ficaria em tempo integral na escola.

Em maio deste ano, após outro assalto dentro da instituição, os alunos chegaram a fechar a avenida Augusto Montenegro em sinal de protesto para pedir segurança dentro e aos arredores da escola.

(Com informações de Denilson D'almeida/Diário do Pará)

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