Ela saiu para comprar um refrigerante e, na volta, a poucos metros de sua casa, foi assassinada com 6 tiros de pistola calibre 380. Mary Josiane dos Santos Silva, de 44 anos, dona de casa, caiu na sarjeta da rua. O esposo dela foi quem a encontrou e ainda a retirou da vala, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Uma filha dela, o marido e a mãe estavam inconsoláveis e foram amparados por vizinhos e amigos. 

Passava de 1h de ontem (21), quando dezenas de moradores da rua São Pedro, no bairro da Cabanagem, que fica entre a rua Principal do Conjunto Panorama XXI e a rua Damasco, assustados com os disparos de arma de fogo, saíram de suas casas no meio da madrugada para ver o que havia acontecido. 

Os relatos de testemunhas colhidos por policiais militares da 1ª Companhia (Cia) do 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) descreveram que o assassino era um homem, ainda desconhecido, que estava em uma motocicleta de modelo, cor e placa não identificados. “O marido dela nos forneceu as informações. Ainda não sabemos quem a matou e os motivos para isso”, disse Eduardo Alves, cabo da Polícia Militar (PM). 

TIROS

De acordo com a perita criminal Ivaneide Carvalho, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, dos 7 disparos escutados pelo marido e pelos moradores, 6 atingiram Mary Josiane dos Santos Silva. “Ela foi baleada por pistola calibre 380. As lesões foram nas costas, na coxa direita, na região próxima das nádegas e na cabeça. A maioria foi por trás”, explicou. No cenário do crime, apenas um estojo da munição da arma usada foi encontrada e levada pelos peritos, para ser analisada no exame de balística. 

Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram acionados e apuraram os depoimentos de familiares da vítima e de testemunhas do crime, para encaminhar um relatório dos fatos à Delegacia de Polícia da Cabanagem, que ficará responsável pelas investigações. Depois de concluído o levantamento de local de crime, o corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), para a necropsia.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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