Policiais civis cumpriram, ontem pela manhã, por volta de 10h, mandado de prisão preventiva contra Davi Garcia da Costa, de 23 anos, acusado de assassinar Gledson Davi Sousa Pinto, de 38 anos, enquanto ele trabalhava na pizzaria onde era dono. O crime aconteceu em 24 de julho desse ano, na passagem Bom Sossego, esquina com a rua José Marcelino, bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua. 

Davi Garcia, que estava morando no Distrito Industrial, teve a residência cercada por policiais civis e militares que cumpriram o mandado de prisão expedido pelo Tribunal do Júri de Ananindeua. Ele não resistiu à prisão. “Já havia uma ‘campana’ montada para o observarmos e hoje (ontem) reunimos as polícias para dar cumprimento à prisão”, explicou o diretor da Seccional de Ananindeua, Armando Mourão.

INVESTIGAÇÃO

Na época do assassinato Davi Garcia fugiu do local do crime. Mas as investigações o apontaram como autor do disparo fatal contra Gledson. Um inquérito policial foi instaurado e o acusado identificado. O principal meio para a identificação foram as imagens das câmeras de segurança que flagraram o assassinato, além do reconhecimento de testemunhas. 

Mesmo com os indícios de acusação aceitos pela Justiça, Davi Garcia negou o crime para a polícia, alegando conhecer o verdadeiro autor do disparo. 

O CASO

Por volta das 21h do dia 24 de julho deste ano, a pizzaria que é um negócio de família, estava lotada de clientes. Segundo a esposa de Gledson, Davi Garcia chegou no estabelecimento muito nervoso e ainda fez o pedido: um hambúrguer e um suco. “Quando meu esposo veio de dentro, ele deu um tiro e não falou nada”, disse a viúva. Gledson foi atingido por um tiro na cabeça. A motivação para o crime ainda é desconhecida pela família.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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