Uma vendedora ambulante - cujo nome não foi divulgado - virou refém na tarde desta quinta-feira (1º), em uma loja de tecidos localizada na Avenida Portugal, próximo a Rua Treze de Maio, no bairro da Campina, em Belém.

Ela foi liberada por volta das 15h50, após cerca de uma hora de negociação, com ferimentos no braço, mas sem gravidade.

Em entrevista a RBATV, o capitão Sulivam da Polícia Militar detalhou como foi a ocorrência.

"Uma equipe (da Polícia Militar) realizava uma revista de rotina e o homem (que fez a vendedora ambulante de refém) se recusou a ser revistado. A guarnição percebeu que ele estava armado (com um terçado) e saiu correndo. Foi neste momento que ele pegou a refém e entrou na loja", disse o oficial.

A negociação demorou aproximadamente uma hora.

"Ele estava instável e isso atrapalhou a negociação, pois há dificuldade em conquistar a confiança em situações assim", acrescentou o capitão Sulivam. "Quando a polícia percebeu que ele realmente poderia esfaquear a vítima foi necessário usar equipamento não-letal para imobilizá-lo", referindo-se ao taser.

Inicialmente, a Polícia Militar havia afirmado que o homem estaria com problemas familiares quando fez a mulher de refém. 

Mas testemunhas que apontaram a vítima como proprietária de uma barraca de lanche, localizada em frente à loja de tecido, disseram que o agressor estaria sob efeito de entorpecentes.

(Foto: via Whatsapp)

Agentes da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar também estiveram no local, acompanhados com uma mulher que se dizia mãe do agressor.

Muitos curiosos acompanharam as negociações de perto enquanto os paramédicos do Corpo de Bombeiros eram acionados para atender a vítima.

Após o encerramento das negociações, o agressor foi conduzido para a Seccional de São Brás. 

(DOL)

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