Uma operação policial realizada no bairro Santa Luzia, município de Capanema, sob comando do capitão Alexsandro, visando averiguação de denúncias de tráfico de drogas em um recinto comercial, culminou com a prisão de um casal e apreensão de drogas, armas e contrabando.

Segundo o capitão Alexsandro do 11º BPM de Capanema foi feito um cerco estratégico no bar do João, bem como na residência dos suspeitos para que não houvesse qualquer oportunidade de fuga e durante as revistas no imóvel, foram encontradas 200g de substância entorpecente conhecida como limãozinho/maconha. Continuando as revistas ainda foram achadas 50g de semente do mesmo produto entorpecente, além de 548 carteiras de cigarro contrabandeado sendo no local dado voz de prisão a João de Deus Alves, de 50 anos, dono do bar sobre o qual pesava a denúncia. 

Durante as buscas policiais, Maria Francisca Cruz Alves, de 28 anos, tentou se desfazer de um armamento caseiro calibre 12, jogando-o na fossa da casa, porém, como o imóvel estava cercado, os policiais do serviço de moto patrulhamento visualizaram a cena pelo muro sendo a mulher também presa.

Os presos Maria Francisca Cruz Alves e João de Deus Alves, bem como o material apreendido, foram apresentados a delegada Gláucia Nícia de Oliveira Cristo que após ouvir o condutor do flagrante e as testemunhas atuou o casal por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e descaminho.

Ouvido em depoimento João de Deus Alves, acompanhado de um advogado, disse que tem 12 filhos e trabalha o suficiente para dar sustento a casa e que além do bar trabalha como agricultor sendo que já esteve preso duas vezes, sendo uma vez por venda de arma de fogo e outra por tráfico de entorpecentes.

Questionado sobre a arma de fogo, João de Deus negou ser sua e que não tem conhecimento de onde vem o cigarro que estava vendendo uma vez que pega de um rapaz que deixa no seu estabelecimento para vender e paga a partir do que apura na venda.

Com relação a droga encontrada ele disse desconhecer a origem e que sua filha Maria Francisca Cruz Alves nem mora em sua casa e estava lá apenas para almoçar e ajudar a mãe com os serviços domésticos. O capitão Alexsandro contesta a versão apresentada pelo indiciado afirmando que as denúncias de venda de entorpecente no bar foram inclusive levantadas pelo policiamento velado.

Participaram da operação os sargentos Ferreira, Walter Dias, Ailton e Jesomi, cabos Clebson, César, Ricardo e soldados Meirelles, J Ribeiro, Marcos e Vasconcelos com apoio do policiamento velado.

(J.R Avelar/Diário do Pará)

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