De maneira fria e aparentemente sem receio da presença próxima de equipes de policiais civis e militares, mais um homicídio foi cometido na Grande Belém.

Marcel Cleiton Pereira Farias, 26 anos, desempregado, foi assassinado com 6 tiros a pouco mais de 500 metros da Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) do Icuí-Guajará, na noite de terça-feira (28), por volta das 23h50, na rua Santa Fé, bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua.

As testemunhas do caso informaram aos policiais que os criminosos estavam em um carro preto e fugiram sem levar nada da vítima. Dependente químico, reincidente por crimes de furtos, Marcel não teve chances de defesa. 

Lenilza Pereira, mãe da vítima, conversou com a reportagem e contou que Marcel vivia pelas ruas e que teria dado vários conselhos ao filho para ele sair do mundo as drogas. 

“Ele era viciado e vivia ‘perdido na vida’. Não tinha paradeiro e sempre ficava pelas ruas. Ele roubava pra sustentar o vício. Provavelmente, foi por isso que o mataram”, disse Lenilza Pereira.

Dessa vez, os bandidos estavam em carro preto
De acordo com informações do cabo PM Marlon Ferreira, da 4ª Companhia (Cia) do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), das diversas pessoas que presenciaram o homicídio nenhuma soube dizer qual o modelo e placa do veículo usado pelo atirador. “Ninguém viu quando desceram do carro. O que nos disseram foi que o veículo já vinha acompanhando a vítima por alguns metros. Quando passavam por aqui eles atiraram nele e fugiram”, afirmou o militar. 

Nenhum suspeito de envolvimento no caso ainda foi descoberto pela polícia. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves realizaram o levantamento de local de crime.

Segundo o perito criminal Marco Antônio, os 6 tiros atingiram o lado direito do tronco e o pescoço da vítima”. Conforme ele, nenhum projétil ou cápsula de munição, que poderia identificar o tipo de arma usada pelo atirador, foram encontrados no cenário do assassinato.

O corpo de Marcel Cleiton Pereira Farias foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela UIPP do Icuí-Guajará.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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