A morte do vigilante Junilson Gonzaga da Silva, de 23 anos, no bairro do Guamá, em Belém, é um crime que está sendo investigado por policiais civis. Contudo, o caso está sendo apurado em sigilo.

A vítima seguia em sua motocicleta pela Passagem Ceará, próximo a Barão de Igarapé Miri, quando, segundo o relato de testemunhas repassado a policiais militares, Junilson levou tiros de um casal. O crime aconteceu no final da noite de domingo (16).

As balas atingiram o pulmão e o fêmur de Junilson que foi socorrido por populares. Ele foi levado em sua própria motocicleta ao Hospital Pronto-Socorro Humberto Maradei – o PSM do Guamá, mas não resistiu aos ferimentos.

A motocicleta de Junilson ainda não foi recuperada pela família, que já foi informada que estaria supostamente em poder de uma mulher e essa pessoa o teria socorrido. 

Os familiares da vítima só foram informados da situação na madrugada de ontem (17), ao receberem um telefonema anônimo (com o número privado) no qual uma pessoa falou que Junilson estava no PSM.

Quando a família foi à unidade de saúde o rapaz ainda estava com vida, mas o quadro de saúde era considerado grave. A vítima estava com hemorragia, o que contribuiu para a sua morte. 

HOMICÍDIO DOLOSO

O primeiro Boletim de Ocorrência Policial registrado (nº 00218/2017.100160-0) ainda indicava que o caso se tratava de lesão corporal grave. Com a morte do rapaz, a família comunicou às autoridades e o caso, então, foi tipificado como ‘homicídio doloso’.

O crime será investigado por policiais civis da Seccional do Guamá.

(Densilson D`almeida/Diário do Pará)

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