A Polícia Civil divulgou neste domingo (11) a conclusão das investigações sobre o homicídio do italiano Mario Simone. Ele foi baleado em frente de casa no dia 19 de novembro do ano passado, em Igarapé-Miri, nordeste paraense.

Quatro pessoas, dentre elas, um adolescente, foram identificadas pela autoria do crime.

As investigações da Polícia Civil mostraram que o crime foi motivado por vingança.

A vítima ainda chegou a ser socorrida e ficou internada no Hospital Metropolitano de Ananindeua, onde morreu cerca de dez dias após o crime.

O inquérito foi presidido pelo delegado Tarsio Martins, da Delegacia de Igarapé-Miri. Mesmo com a dificuldade em colher depoimentos de testemunhas por causa do temor das pessoas em depor, a equipe policial deu andamento à apuração do caso.

As investigações apontaram que os autores do crime foram Sidney Barbosa dos Santos, de apelido “Tite"; Leandro Diniz Castro, o “Filho do Sem Terra"; Hugo Moraes Alves e um adolescente de 17 anos.

Dois deles já foram capturados, no último dia 3. O adolescente e Hugo Moraes foram flagrados por policiais militares com substância entorpecente. Ambos foram apresentados na Delegacia de Igarapé-Miri.

Segundo o delegado, na ocasião, ambos confessaram o crime e declinaram a motivação. Eles relataram que, há algum tempo, teriam tentado assaltar a vítima. No entanto, Mario teria reagido e tomou-lhes a arma de fogo que os suspeitos usavam durante a tentativa de assalto. 

Ainda, segundo relatos dos acusados, Mario Simone teria um envolvimento amoroso com as mães e companheiras dos acusados. Assim, por vingança, os planejaram tirar a vida do italiano. O adolescente ainda afirmou que pretendia decapitar a vítima, no dia do crime, mas não foi possível porque a PM chegou ao local rapidamente logo após o crime.

Hugo Moraes está preso à disposição da justiça em um presídio da Região Metropolitana de Belém, enquanto o adolescente aguarda manifestação judicial quanto à internação. Os outros dois indiciados pelo crime estão foragidos.

A vítima morava há cerca de dez anos no Brasil.

(Com informações da Polícia Civil)

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