A Polícia Militar anunciou na noite desta sexta-feira (4) que várias guarnições continuam intensas buscas para encontrar os outros dois suspeitos de participar da morte do 3º sargento PM Carlos de Lima Mourão.

O militar morreu durante uma tentativa de assalto no final da manhã de hoje, na rua São Paulo, bairro do Paar, em Ananindeua. Ele foi socorrido e levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Icuí, mas não resistiu no centro cirúrgico.

Após o baleamento do sargento, uma força-tarefa foi formada por militares do 24º e 9º batalhões, Rotam, CIOE, Grupamento Aéreo da Segup e policiais civis da Delegacia do Paar e da Divisão de Homicídios (DH).

Força-Tarefa cercou a área após a morte do sargento (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

DOIS MORTOS

Nas primeiras horas foram identificados dois envolvidos na morte do militar. O primeiro foi Gabriel Santa Brígida (vulgo ‘Galo Cego’). Ele resistiu à prisão e morreu durante troca de tiros. Na sequência, Bruno Borges da Silva (vulgo ‘Bruninho’) também se envolveu em uma troca de tiros com os policiais e foi atingido.

Os dois ainda foram socorridos e encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Icuí, mas morreram.

Após as duas mortes, a força-tarefa apreendeu duas armas (modelo cartucheira) de grande poder de fogo e recuperou o colete do policial.

PESAR

A Polícia Militar lamentou profundamente a morte do sargento Mourão. Aos 49 anos, o militar tinha seis filhos e tinha um comportamento considerado excepcional. Ele atuava pela PM há 29 anos e oito meses e colecionava elogios na ficha funcional.

A respeito da morte do PM, as investigações começaram na Delegacia do Paar, mas foram transferidas para a Divisão de Homicídios.

23º POLICIAL MILITAR MORTO

Com a morte do sargento Mourão, sobe oficialmente para 23 o número de pms mortos desde o início do ano. O número é assustador se comparado com os primeiros quatro meses de 2017, quando foram registradas 14 mortes. Já em 2018, essa marca foi ultrapassada no dia 22 de março.

Até então, o caso mais recente foi o da cabo da PM Fátima Cardoso, que teve a casa invadida no último domingo (29) e foi executada impiedosamente com dois tiros na cabeça.

(DOL)

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