Causando medo e destruição, em algumas vezes até mortes, o crime organizado está presente na capital e também no interior do Pará. Exemplo disso foi o “Novo Cangaço” que aconteceu durante a madrugada de ontem, por volta das 2h30h, no município de Bonito, área da 6ª Região Integrada de Segurança Pública (6ª Risp), no nordeste paraense.

Homens fortemente armados, em carros, invadiram a cidade e “tocaram o terror” na população efetuando vários disparos de arma de fogo durante assalto em uma agência bancária. Moradores das proximidades relataram que os bandidos teriam usado explosivos para terem acesso a agência e aos caixas eletrônicos. O prédio ficou parcialmente destruído, inclusive com vidros quebrados. Certa quantia em dinheiro teria sido roubada, mas o valor não foi confirmado ainda pela gerência do Banco.

Áudios divulgados por moradores das proximidades dão conta que antes de atacarem a agência do Banpará, o bando também teria atirado contra a Delegacia de Polícia Civil e contra o Destacamento da Polícia Militar local. Não há informações concretas sobre pessoas feridas ou reféns. 

Durante a fuga, os criminosos, taticamente, espalharam armadilhas pela estrada, como por exemplo: ferros pontiagudos conhecidos no meio criminoso como “Jacaré”. 

A intenção era furar pneus de viaturas policiais, caso houvesse perseguição. Pneus de alguns veículos, principalmente de caminhões, ficaram danificados. 

Com o pouco policiamento foi impossível evitar a ação do bando fortemente armado. Somente depois que o policiamento em Bonito e em outros municípios vizinhos foi reforçado.

(Foto: divulgação)

SEM CONFRONTO

Ao ser perguntado pela reportagem do DIÁRIO, o Superintendente da 6ª Risp, Delegado Temmer Khayat, disse apenas que “não houve confronto entre policiais e bandidos”. Em poucas palavras, o delegado Khayat disse ainda que “a Delegacia de Repressão de Roubo a Bancos (DRRB), vinculada a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), de Belém, iria emitir uma nota dando mais detalhes sobre o caso”. 

Até o fechamento dessa matéria, nenhum assaltante havia sido preso ou ao menos identificado.

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