Após o depoimento turbulento do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, a CPI da Covid-19 ouve, nesta quinta-feira (8), a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato, que pediu exoneração no último dia 30 de junho.
O PNI é ligado ao Departamento de Imunização e doenças transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, e é responsável por definir os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, com orientações específicas para crianças adultos, gestantes, idosos e povos indígenas.
Diante disso, os senadores querem saber mais informações acerca da nota técnica preparada, editada e repassada pelo PNI aos estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer imunizante que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência disso nas grávidas.
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Francieli, por sua atribuição, lidava com diversas vacinas, e os senadores querem aprofundar as investigações a respeito da Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Francieli Fantinato também foi alvo de quebra de sigilos telefônico e telemático por parte da comissão de inquérito.
“A CPI continua amanhã com o depoimento com a ex-diretora da PNI Francieli Fantinato, que vai conosco discutir a temática das vacinas, mas obviamente avaliar se houve presteza do governo em adquirir os imunizantes, se houve omissão e, acima de tudo, o que ajudou a postura do presidente da República que desqualifica as vacinas, como fez há poucos dias numa live”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE).
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