Com a desistência de João Dória (PSDB) do pleito eleitoral, o Brasil passou a ter, por enquanto, doze pré-candidatos na disputa pela presidência. Entretanto, dois deles continuam entre a preferência dos eleitores e estão bem posicionados nas pesquisas que traçam o cenário para saber quem, no momento, tem mais chances de vencer as Eleições 2022.
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Uma nova pesquisa feita pelo PoderData, divulgada nesta quarta-feira (22), aponta uma vantagem de 17 pontos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) - isto, num possível 2º turno, no qual Lula seria eleito presidente com 52% dos votos. Bolsonaro teria 35% das intenções de voto.
A pesquisa indica ainda que é a 1ª vez em 4 meses que a diferença de Lula para o chefe do Executivo cresceu fora da margem de erro de 2 pontos. O PoderData ouviu 3 mil eleitores em 302 cidades brasileiras, entre os dias 19 a 21 de junho de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-07003/2022.
1º turno
O cenário para o 1º turno permaneceu estável, registrando oscilações na margem de erro de 2 pontos percentuais. Hoje, o ex-presidente Lula tem 44% das intenções. O atual presidente (Bolsonaro), que irá disputar a reeleição, pontua 34%.
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Passado quase 1 mês da desistência do ex-governador João Doria (PSDB) da corrida presidencial, o quadro geral indica efeito nulo para tracionar as pré-candidaturas de 3ª via. Ciro Gomes (PDT) manteve 6% dos votos. André Janones (Avante) marcou 2%. Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil) e José Maria Eymael (DC) tiveram 1% cada.
Luiz Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Pablo Marçal (Pros), Leonardo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) não somaram menções suficientes para pontuar. Brancos e nulos são 5%, e 4% não souberam responder.
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Com 44%, o petista tem 1 ponto percentual a menos do que todos os demais candidatos somados (45%), segundo o PoderData. Embora haja um empate técnico, a margem indica que o ex-presidente fica mais próximo de poder faturar a eleição no 1º turno.
Uma vitória direta em 2 de outubro exige ao menos 50% mais 1 dos votos válidos –ou seja, os que são dados aos candidatos. Votos em branco ou nulos não são considerados nessa conta.
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