A CPI deve ser instalada para investigar o esquema de distribuição de verbas e controle da agenda do Ministério da Educação. Como revelou o Estadão, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura mantinham controle sobre a atuação do ex-ministro Milton Ribeiro intermediavam encontros com prefeitos e cobravam propina em troca de liberação de recursos da educação para prefeituras. Os três foram presos pela Polícia Federal e liberados por decisão da Justiça.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve autorizar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação nesta terça-feira 5 para investigar o gabinete paralelo da pasta.
A oposição espera começar a apuração, com audiências, convocações e quebras de sigilo, em agosto, no mesmo mês de início da campanha eleitoral com o presidente Jair Bolsonaro (PL) no alvo da apuração.
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Governistas, por outro lado, querem adiar o funcionamento para depois das eleições, na tentativa de evitar desgastes ao Planalto. Pacheco agendou uma reunião com líderes partidários para discutir a abertura da CPI nesta terça-feira, 5, às 9 horas.
Nos cálculos da oposição, os membros serão indicados até o dia 15 de julho. Na sequência, o Congresso entrará em recesso e a CPI deve ser instalada, com a eleição do presidente, escolha do relator e início das reuniões em agosto. Senadores querem apurar a participação de Bolsonaro no esquema e ampliar os desdobramentos da investigação.
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Após a leitura do requerimento, o governo tentará adiar a instalação da CPI do MEC para depois das eleições. A estratégia é convencer os líderes do Senado a não colocar a investigação em funcionamento no período eleitoral e evitar desgastes ao presidente Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição no cargo.
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