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Eleições 2022 podem ter menor taxa de votos brancos e nulos

Pesquisas eleitorais recentes mostram que a porcentagem da intenção de votos em branco ou nulo no pleito deste ano está em queda. Em comparação com os resultados de eleições anteriores, 2022 pode ter a menor taxa desde 1994.

Imagem ilustrativa da notícia Eleições 2022 podem ter menor taxa de votos brancos e nulos camera Neste ano, a quantidade de votos nulos e em branco poderá ser a menor em 28 anos | Divulgação/TSE

A um mês do primeiro turno das eleições, as pesquisas mostram que a maior parte dos brasileiros já escolheu o candidato em quem votará para presidente. De acordo com o levantamento Datafolha mais recente, divulgado na quinta-feira (1º), apenas 4% dos eleitores decidiram pelo voto nulo ou em branco.

Na pesquisa anterior, publicada em 18 de agosto, os eleitores que pretendiam votar nulo ou em branco eram 6%. A diferença, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, pode ser responsável pelo aumento de intenções de voto em nomes da chamada terceira via – como Simone Tebet (MDB), que subiu de 2% para 5%; ou Ciro Gomes (PDT), que foi de 7% para 9%.

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Caso se concretize, a previsão para votos nulos ou em branco pode significar o menor número da categoria desde 1994. O Metrópoles realizou uma comparação entre as pesquisas feitas a um mês da data do primeiro turno, nas últimas sete eleições gerais, e o resultado oficial de cada uma delas, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Veja o gráfico completo abaixo:

Apesar de também ter sido influenciado por forte polarização, o cenário em 2018, por exemplo, era bem diferente. A indefinição sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter motivado a indecisão de parte do eleitorado.

Um mês antes das eleições, 15% dos eleitores afirmaram ao Datafolha que votariam nulo ou em branco. No primeiro turno, os votos em branco foram 2,65%, e os nulos, 6,14% – as duas opções, juntas, somam 8,79%. Além de 2018, apenas em 1994 a previsão também ficou acima da realidade: de 6% na pesquisa para 4,06% nas urnas.

Nas outras cinco eleições para presidente (de 1998 a 2014), a diferença entre a pesquisa Datafolha a um mês do pleito e o resultado do primeiro turno variou de três a cinco pontos percentuais.

A maior mudança foi observada em 2002, quando quem pretendia votar em branco ou nulo foi de 5% a 10,29% (equivalente a 9.849.827 pessoas). Naquele ano, o ex-presidente Lula foi ao segundo turno contra o tucano José Serra (PSDB).

DIFERENÇA ENTRE BRANCO E NULO

O Glossário Eleitoral do TSE define o voto em branco como aquele em que “o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos” e aperta a tecla “branco” na urna. Já o voto nulo ocorre “quando o eleitor manifesta sua vontade de anular, digitando na urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrados”.

Ao contrário do que dizem alguns boatos, a adesão em massa a essas opções de voto não pode anular o pleito eleitoral. Isso porque o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que rege as eleições e foi instituído pela Constituição Federal e pela Lei das Eleições, considera “eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos”.

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