Pensou que ia "lacrar" contrariando a Justiça Eleitoral, mas acabou virando alvo de investigação da Polícia Federal. Este é o resumo da história de uma eleitora da cidade de Santarém, no oeste paraense, que acordou com uma equipe de policiais federais batendo à sua porta na manhã desta segunda-feira (24).

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A mulher filmou o momento em que votava na urna eletrônica no último dia 2, quando ocorreu o 1º turno das Eleições 20222. Não contente, compartilhou o vídeo nas redes sociais e o arquivo acabou chegando à Polícia Federal que abriu um inquérito. Hoje, agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dela.

O celular da eleitora foi apreendido e passará por perícia
📷 O celular da eleitora foi apreendido e passará por perícia |Divulgação/PF

Intitulada Voto Secreto, a operação apura suspeitas de crime de violação de sigilo de voto e de propaganda de candidatos no dia da eleição. A eleitora chegou a apagar a postagem depois da repercussão negativa, mas os prints são eternos e o vídeo já estava salvo e fruto de objeto de investigação.

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A suspeita prestou depoimento na Delegacia de Santarém e teve o aparelho celular apreendido. O dispositivo passará por perícia para reforçar a materialidade dos fatos apurados. A pena dos crimes investigados pode chegar a três anos de detenção, mais multa. 

O nome da operação, Voto Secreto, faz alusão ao Direito Constitucional de que todo cidadão tem direito sigilo do voto.

O celular da eleitora foi apreendido e passará por perícia Foto: Divulgação/PF

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