Aliados do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) tentam achar brechas para anular a votação do segundo turno das eleições presidenciais e usam como estratégia a veiculação por meio do horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio.
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A crise entre o Tribunal Superior Eleitoral e apoiadores do atual presidente veio por conta da saída de um funcionário da Secretaria Judiciária por assédio moral. As informações são da coluna de Carolina Brígido, do UOL.
Apesar do funcionário ser desligado na semana das Eleições programadas para o domingo (30), o órgão informou que o mesmo já tinha conhecimento da saída por baixo rendimento das atividades no serviço público, o que não é reconhecido por seguidores de Bolsonaro.
Se não bastasse o fato ocorrido, na última terça-feira (25), com a exoneração do referido servidor, os aliados do presidente informam que o TSE possui falhas na inserção (comerciais) da campanha de Bolsonaro, alegando que os materiais não estão sendo utilizados.
O próprio presidente insistiu, nesta quarta-feira (26), em acusações sem provas sobre a supressão de inserções eleitorais dele em rádios do Nordeste em favorecimento da candidato Lula (PT).
O pronunciamento aconteceu poucas horas após o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, decidir rejeitar a ação apresentada pela campanha do presidente sobre suposto boicote de rádios na veiculação da propaganda eleitoral.
Moraes disse que a ação de Bolsonaro não tem provas e se baseia em levantamento de empresa "não especializada em auditoria".
O órgão respondeu que isso não é motivo suficiente para anulação das eleições e diz ainda que a responsabilidade das inserções são apenas da coordenação de campanha e não do TSE.
Faltando apenas quatro dias para o segundo turno das Eleições, Bolsonaro e o adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, tentam conquistar o voto dos indecisos as vésperas do último debate antes do pleito, marcado para a sexta-feira (28).
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