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POLÍTICA

Mourão descarta intervenção e diz que  Lula tomará posse 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conquistou 50,9% dos votos válidos e venceu o pleito contra Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,1% da preferência dos eleitores.

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Imagem ilustrativa da notícia Mourão descarta intervenção e diz que  Lula tomará posse  camera Vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) | Amilton Mourão / Foto: Agência Brasil

Nas eleições 2022, o Brasil conheceu o presidente da República que governará o país pelos próximos quatro anos. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conquistou 50,9% dos votos válidos e venceu o pleito contra Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,1% da preferência dos eleitores. Eleito em 2002 e reeleito em 2006, Lula comandará o país pela terceira vez. Com 77 anos, será o presidente mais velho a assumir o cargo.

Em uma entrevista à Gazeta do Sul na última quinta-feira (1°), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse que, ao contrário do que algumas pessoas vêm repetindo nas últimas semanas em relação às urnas e ao pleito do dia 30 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve assumir o cargo, já que foi eleito.

Segundo Mourão, a partir do momento em que a aceitamos participar do jogo com esse jogador, que não poderia participar, tudo poderia acontecer, inclusive ele vencer, conforme venceu. "Está chegada a hora de as pessoas compreenderem que ele foi eleito e agora tem que governar. E pelas primeiras medidas que estão sendo anunciadas e tomadas, vai ser mais um desastre para o nosso país, lamentavelmente”, disse Mourão.

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Além disso, o general também falou sobre os pedidos de intervenção militar que manifestantes têm feito na frente dos quartéis pelo país desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado pelo petista.

“[A intervenção] é um movimento que não pode acontecer, porque as consequências para essa mesma população que está na rua protestando seriam terríveis”, afirmou. No entanto, para Mourão é injusto que os manifestantes que estão promovendo atos de maneira “ordeira e pacífica” sejam chamados de “golpistas”.

Para ele, as pessoas que estão nas ruas se manifestando de forma ordeira e pacífica, e muitas vezes sendo taxadas de golpistas e antidemocráticas, estão externando seu inconformismo com um processo eleitoral que teve os seus vícios.

Vale lembrar que no começo de novembro, Mourão manifestou o mesmo pensamento, pelas redes sociais. Na publicação, ele defendeu que o sentimento de frustração é o que motiva os atos que aconteciam pelo país. “Mas o problema surgiu quando aceitamos passivamente a escandalosa manobra jurídica que, sob um argumento pífio e decorridos 5 anos, anulou os processos e consequentes condenações do Lula”, argumenta.

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