A operação Mensageiro, deflagrada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), cumpriu nesta sexta-feira (28), a 4ª fase e teve como saldo a prisão de 15 prefeitos de cidades catarinenses. O órgão visa ações suspeitas dos executivos em relação a licitações.
De acordo com o MPSC, o objetivo é desarticular um suposto esquema de corrupção na licitação de lixo em diversas cidades do estado. As prisões representam atualmente 5% de todos os prefeitos de Santa Catarina e envolvimento de sete partidos.
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A investigação do MPSC teve início há cerca de um ano e meio, com base em delações premiadas, rastreamento de celulares e apurações de documentos.
Na 1ª fase, realizada em dezembro de 2022, quatro prefeitos foram detidos. Na 2ª fase, em fevereiro de 2023, outros dois prefeitos foram presos. Já na 3ª fase, o prefeito e o vice de Tubarão (SC) tiveram o mandado de prisão preventiva cumprido.
Com as oito prisões ocorridas na quarta fase da operação, o total de prefeitos presos chega a 15.
O prefeito de Guaramirim, Luis Antonio Chiodini (PP), também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi encontrado, já que estava em viagem familiar na Europa, segundo a prefeitura.
O prefeito de Lages, Antônio Ceron, foi solto por causa de problemas de saúde, mediante uso de tornozeleira eletrônica. Os demais políticos estão presos, sendo cinco réus no processo.
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