Já com vistas às eleições de 2024, o PT do Pará recebeu a presidente nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), em Belém na sexta-feira (28) e também neste sábado (29) para dois dias de programações com dirigentes, parlamentares, militantes e movimentos sociais.
Junto do senador federal Beto Faro (PT-PA), Gleisi concedeu entrevista à imprensa na manhã de ontem na sede do Sindicato dos Bancários, ocasião em que reconheceu o apoio do MDB estadual na articulação que elegeu Lula para o terceiro mandato ao Palácio do Planalto.
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“É um prazer muito grande estar aqui, não venho desde antes da Covid e era muito necessária essa conversa com os companheiros, com a federação”, iniciou a presidente da sigla. Ela aproveitou para pontuar que um dos grandes compromissos do governo é com o meio ambiente e povos originários.
“Colocamos isso inclusive nas agendas internacionais, estamos reorganizando o Ibama e demais órgãos de fiscalização para combater desvios e crimes. Tudo foi desmontado e não se refaz da noite para o dia”, ponderou.
GOLPE
De acordo com Gleisi, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) recém-instalada para investigar as ocorrências de 8 de janeiro, deve imputar responsabilidade intelectual ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Vai ser o momento de esclarecer quem são os responsáveis pela tentativa de golpe, tentativa essa que não começou ali, antes teve toda sorte de articulações, falas do ex-presidente atacando a democracia. Agora ele pode dizer que não quis fazer, mas ele publicou, ele atacou as urnas, não reconheceu a vitória do presidente Lula. Não tenho dúvida de que vai chegar a ele a responsabilidade intelectual de tentar desestabilizar a democracia”, opinou a deputada federal
1º DE MAIO
Ela antecipou que o presidente Lula vai anunciar o novo salário mínimo de R$ 1.320,00 no Dia do Trabalhador, o que marca a retomada da política de valorização desse benefício, que passará a levar em consideração a equação crescimento do PIB real dos últimos dois anos + inflação.
O senador Beto Faro aproveitou a oportunidade para pedir à imprensa que foque no andamento da CPMI, mas que não deixe de dar visibilidade ao que continua ocorrendo no Congresso em paralelo - discussão sobre novo arcabouço fiscal, reforma tributária, dentre outros.
“São cerca de 20 entre deputados e senadores que estarão na CPMI, mas no total são cerca de 600 parlamentares no total trabalhando as outras agendas. Reativamos o Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, recuperação das BRs. Estamos concentrados em destravar o Brasil”, finalizou.
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