Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, esvaziou a caixa de e-mails institucional antes de deixar o Palácio do Planalto. A informação é do The Intercept Brasil, que afirma ter tido acesso à informação após uma sequência de solicitações feitas à Presidência da República para acessar os dados do e-mail de Cid.
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Na reportagem, é dito que a maior parte dos pedidos ao acesso às informações do e-mail foi negada, “mas um deles revelou que o ex-ajudante de ordens pode ter apagado os registros de sua comunicação”. Da mesma forma, foi sugerido também que a possível falta de dados seria pelo fato de Cid ter estabelecido apenas comunicação não-oficial nesse período.
Quebra de sigilo
Mauro Cid foi alvo de pedido de quebra de sigilo telemático (dados e informações de comunicações feitas por e-mail, celular e telefone) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro.
O pedido foi aprovado nesta terça-feira (11) pela Comissão não apenas dele, mas de outros militares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a exemplo do ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, e o coronel Jean Lawand.
Composta por 32 membros (16 senadores e 16 deputados federais, além de seus suplentes), a CPMI de 8 de janeiro investiga os ataques aos prédios dos Três Poderes que aconteceu em Brasília nessa data na qual faz referência.
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