Após um ano das eleições presidenciais no Brasil, chegou a vez da Argentina decidir quem vai governar o país pelos próximos quatro anos. E o cenário por lá é o mesmo: polarização e indefinições sobre favoritos.
Sergio Massa e Javier Milei estão em lados opostos com um único objetivo em comum: reestruturar um país quebrado. Cada um a seu modo. As propostas dos presidenciáveis são diversas, mas, apesar disso, muitos eleitores ainda seguem indecisos.
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O pleito que será definido neste domingo (19) também pode trazer impactos às relações diplomáticas com o Brasil. Milei, radical de ultradireita, já teceu duras críticas ao governo brasileiro durante a campanha eleitoral.
Por outro lado, Massa, atual ministro da Economia do governo Alberto Fernández, promete continuar com as diretrizes e políticas da gestão atual, com mudanças focadas justamente na área social e econômica, que são os principais pontos de críticas explorados pelo opositor.
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Entre acusações não comprovadas de fraude eleitoral, economia em frangalhos, altos índices de inflação e candidatos com rejeição nas alturas, essa será a eleição mais polarizada na Argentina desde 1983, quando o país retomou a democracia após a ditadura militar.
PESQUISAS
Segundo as últimas pesquisas eleitorais, Milei lidera as intenções de votos. A Atlasintel apontou que ele tinha 52,1% contra 47,9% de Massa. A margem de erro é de um ponto percentual. Se a prévia for mantida, este é um cenário que pode representar uma possível virada: Massa liderou o primeiro turno, em 22 de outubro, com 36,69% dos votos e Milei ficou em segundo lugar, com 29,99%.
Nas primárias argentinas, em agosto, que indicam os candidatos que podem disputar o primeiro turno, Milei havia sido o mais votado do país. O resultado final das eleições da Argentina deve ser divulgado depois das 21h deste domingo (19).
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