![A PL das Fake News corre risco de ficar apenas para 2025, por conta das eleições municipais deste ano Imagem ilustrativa da notícia Discussão sobre PL das Fake News pode ficar apenas para 2025](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/860000/760x430/Untitled-design---2024-07-07T164212733_00866543_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F860000%2FUntitled-design---2024-07-07T164212733_00866543_0_.jpg%3Fxid%3D2891063&xid=2891063)
As discussões do grupo de trabalho (GT) da Câmara dos Deputados para uma nova proposta de combate à divulgação de informações falsas (PL das Fake News) não avançaram no primeiro semestre deste ano. Criado em junho pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o grupo ainda não realizou nenhuma reunião, colocando em risco a efetivação do projeto ainda este ano.
O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro e o segundo turno para 27 de outubro. Nesse período, candidatos intensificam suas articulações políticas para apresentar candidaturas e conquistar votos.
Um levantamento do Metrópoles, realizado em maio, indica que pelo menos 60 deputados disputarão as eleições municipais, o que deve enfraquecer as discussões na Câmara dos Deputados no segundo semestre.
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Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), que já está operando, segundo o ministro Alexandre de Moraes, ex-presidente da Corte Eleitoral.
Membros do GT informaram ao Portal Metrópole que as discussões podem começar após o recesso parlamentar, que termina em 31 de julho. No entanto, com a proximidade das eleições municipais, a Câmara estará esvaziada, já que muitos parlamentares devem concorrer.
Anúncio de Lira
Arthur Lira anunciou em abril a criação do grupo de trabalho para apresentar um novo texto que regulamentasse as redes sociais e combatesse as fake news. Lira criticou o Projeto de Lei (PL) nº 2.630/20, do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), conhecido como PL das fake news, afirmando que o texto foi “polemizado”.
“O texto teve problemas com a comissão, a agência reguladora, e as várias versões feitas pelas redes sociais, relacionadas à falta de liberdade de expressão e censura. Quando um texto ganha essa narrativa, ele simplesmente não tem apoio”, explicou Arthur Lira na ocasião.
Tema perde força
Por conta de temas como a reforma tributária e a "PL do Aborto", as discussões sobre a "PL das Fake News" perderam força na Câmara dos Deputados.
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