![Imagem ilustrativa da notícia Presidente da Câmara de Santo Antônio do Tauá é denunciado](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/870000/760x430/AnatanBarata_00870171_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F870000%2FAnatanBarata_00870171_0_.jpg%3Fxid%3D2907206&xid=2907206)
O presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio do Tauá, Anatan Carvalho de Barata, está sendo alvo de denúncia junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
As acusações incluem improbidade administrativa, compra de votos, desvio de verbas e recebimento de salários indevidos como vereador e vigia, este último, sem está exercendo a função. O político já enfrenta processos relacionados ao desvio de verbas destinadas à reforma do palácio do Legislativo local.
De acordo com o denunciante, que preferiu não ser identificado, Anatan estaria recebendo salário de vigia efetivo sem desempenhar a função há mais de 10 anos.
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“Desde eleições passadas venho denunciando o fato de o senhor Anatan Carvalho de Barata receber o salário de vigia efetivo há mais de 10 anos, sem trabalhar e ninguém faz nada. Ele vem distribuindo cheques-moradia para a população em troca de votos, oferece Seguro-Defeso, foi descoberto o desvio dos recursos da Câmara de Vereadores, mas Anatan continua”, afirmou.
Além disso, ainda de acordo com o denunciante, o vereador acumula um vasto patrimônio em nome de familiares e realiza empréstimos com altas taxas de juros ameaçando de morte os devedores. Vale ressaltar que agiotagem, prática de emprestar dinheiro com juros exorbitantes, é um crime previsto contra o sistema financeiro brasileiro.
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Essas denúncias estão agitando os bastidores da política em Santo Antônio do Tauá, onde grande parte da população espera que o MPE inicie uma investigação para apurar as acusações de recebimento de duplo salário, compra de votos com cheques-moradia e promessas de inclusão de eleitores no programa do Seguro-Defeso.
Como forma de ouvir o outro lado, a reportagem tentou várias vezes entrar em contato com Anatan Carvalho de Barata para obter sua versão sobre as acusações, mas não houve retorno.
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