
Mais detalhes sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foram revelados com a derrubada do sigilo do acordo de delação, realizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira (19).
Com isso, os 14 depoimentos de Cid se tornaram públicos. Em um deles, o ex-ajudante do ex-presidente da República afirma que inseriu falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
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Os dados eram do ex-presidente Bolsonaro e da filha mais nova dele, Laura Firmo Bolsonaro. Cid ainda confirmou que os certificados foram impressos e entregues em mãos ao ex-presidente da República.
Indiciamento
Cid e Bolsonaro estão entre os 16 indiciados por um esquema de fraudes e registros de doses no cartão vacinal contra a Covid-19. O ex-presidente e o tenente-coronel foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos.
Em abril de 2024, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu mais investigações sobre a fraude. Atualmente é aguardado um novo desdobramento para o caso, que não esteva presente entre as causas apresentadas pelo procurador Paulo Gonet, que denunciou Bolsonaro e mais 33 por crimes de ataques contra a democracia.
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