Nos últimos anos houve um crescimento de marcas que aderiram a campanhas publicitárias com pessoas LGBTs+. Mesmo com críticas e o cuidado com o “Pink Money” (expressão utilizada para o dinheiro investido ou gasto por pessoas LGBT+ em um produto ou marca que trabalhe para a comunidade), um estudo apontou a contribuição da publicidade na luta contra a LGBT+fobia.
De acordo com a segunda edição de um levantamento realizado pela Teads, plataforma global de mídia, pelo menos 33% dos brasileiros acreditam que as campanhas que mostram pessoas LGBT+ têm o poder de transformar atitudes e combater preconceitos em relação a esse grupo. O estudo analisou a relação dos consumidores com as marcas em relação ao apoio à diversidade sexual e de gênero.
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Além disso, a pesquisa revelou que 25% dos entrevistados têm percebido com frequência campanhas de marcas que apoiam a comunidade LGBT+, o que indica que esse setor ainda é pouco explorado nesse sentido, embora possa desempenhar um papel crucial na mudança de mentalidades.
No entanto, é possível observar uma evolução nesse tema, já que no levantamento anterior, realizado no ano passado, apenas 16% dos entrevistados afirmavam que as marcas promoviam campanhas alinhadas à promoção da diversidade e inclusão.
Apesar de 40% das pessoas considerarem o tema importante, metade dos entrevistados acredita que não é relevante que as marcas promovam a diversidade e inclusão na sociedade e nos negócios. Esse percentual se manteve igual ao apurado anteriormente.
O estudo também identificou que 37% dos participantes se sentem incomodados com a publicidade que exibe pessoas LGBT+, sendo a Geração X a que mais demonstra desconforto, com 42% das respostas confirmando essa percepção.
Outro dado significativo é que 20% dos entrevistados acreditam que muitas marcas utilizam a bandeira da equidade de gênero e diversidade sexual em sua comunicação apenas para demonstrar apoio à comunidade, sem um real comprometimento com a causa. Esse fenômeno é conhecido como "rainbow washing", termo utilizado para descrever a apropriação do movimento como forma de autopromoção por parte de empresas ou indivíduos que não estão verdadeiramente engajados na luta pelos direitos LGBT+, como, por exemplo, promover campanhas apenas durante o Mês do Orgulho e sem realizar ações concretas que gerem impacto real na sociedade.
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