A população transexual, historicamente, é marginalizada e por falta de oportunidades muitas vezes buscam a prostituição para sobreviver. Isso pode mudar em breve, já que a deputada Federal Erika Hilton apresentou um projeto de lei que poderá ajudar a comunidade trans. 

Erika Hilton, eleita pelo PSOL, apresentou o texto que visa reservar cerca de 5% das vagas em universidades públicas para trans e travestis afim de promover a inclusão e a igualdade entre LGBTs+ no mercado de trabalho futuramente. 

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O PL foi escrito e assinado em parceria com as seguintes instituições: Equi - empregabilidade trans e LGBTQIA+; Grupo de Estudos em Direito e Sexualidade (FDUSP); Núcleo de Consciência Trans da Unicamp; Trans Enem Poa; Rede de Estudantes Trans e Travestis Organizades da UERJ; Coletivo Intertransvestigênere Xica Manicongo da USP; Coletivo Transpassando;Conselho LGBT de Fortaleza; Revista Estudos Transviades; Coletivo LGBTQIAPN+ Dandara dos Santos; Instituto Brasileiro de Transmasculinidades; Corpas Trans da USP; Coletivo TransUFBA; Rede Transvestis UFFianas e o DCE UFF Fernando Santa Cruz. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 90% das travestis e transexuais no país estão limitadas a trabalhar na prostituição compulsória devido à falta de alternativas viáveis de sobrevivência.

Ainda segundo o (IBGE), a população trans enfrenta altos índices de desemprego e subemprego, além de enfrentar discriminação e violência em diversas esferas da sociedade. Essas condições adversas impactam diretamente suas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

Deputada Erika Hilton do PSOL. Foto: (Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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