As identidades LGBTQIAP+ são muitas, e muitas vezes pouco compreendidas por quem não está, de fato, inserido nesta realidade. Por isso, muitas vezes, termos e identificações são tratadas com desdém ao chegar ao público em geral, e foi o que aconteceu com boyceta.
O termo viralizou após o rapper Jupitter Pimentel falar sobre a identidade de gênero no podcast Entre Amigues e o corte viralizar, em especial entre políticos conservadores.
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Entendido como uma identidade não-binária transmasculina, o termo boyceta abrange pessoas que, apesar de se identificarem no masculino, não se prendem à noção de masculinidade normativa e, em muitos casos, não sentem disforia com o órgão genital.
"Pessoas não binárias estão fora do espectro homem-mulher parcialmente ou totalmente, mas seus gêneros não estão dados, muitas vezes precisamos buscar termos para melhor defini-los", explica Jupitter em uma postagem no Instagram.
Assim como grande parte das identidades LGBTQIAP+, em especial termos surgidos na América Latina, como travesti, boyceta surgiu em uma realidade de periferia, em que pessoas trans que não se identificam de fato com termos já trabalhados e reconhecidos acabam por construir outros.
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