Em uma audiência de custódia, realizada na manhã desta quarta-feira (27), em Santarém, o juiz Alexandre Rizzi, da Justiça Estadual do Pará, decidiu manter a prisão preventiva dos quatro brigadistas detidos na última terça-feira (26), em Alter de Chão, balneário de Santarém (1.231 km de Belém).

No Facebook, a página oficial "Brigada de Alter", da qual os brigadistas participavam se pronunciou: "a Brigada é uma iniciativa lançada em 2018 e faz parte da organização não governamental sem fins lucrativos Instituto Aquífero Alter do Chão para cooperação no combate a incêndios na região, com apoio de pessoas físicas voluntárias. Sendo uma ação mantida pelo próprio Instituto Aquífero, é equivocada a informação de que a Brigada tenha recebido doações da organização".

Além disso, na publicação, a brigada fala a respeito de vídeos publicados no Youtube, em que voluntários da Brigada de Alter do Chão supostamente apareceriam ateando fogo em matas. A organização nega ter tido acesso as imagens. Confira o post completo:

O magistrado prometeu reavaliar as prisões dentro de dez dias, quando será encerrado o prazo para a conclusão do inquérito pela Polícia Civil do Pará. 

Foto: Divulgação Brigada de Alter do Chão (PA)

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