O documento que acompanha o brasileiro desde o nascimento está prestes a passar por uma grande transformação. Depois de décadas sendo o principal meio de identificação no país, o tradicional RG vai dar lugar a uma versão mais moderna, segura e totalmente integrada ao sistema digital do governo federal. O velho RG está com os dias contados.
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O documento tradicional, usado há décadas pelos brasileiros, será substituído definitivamente pela nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), que passa a ser o único modelo aceito em todo o país a partir de 2032, conforme determina o Decreto nº 10.977/2022.
A principal novidade é que o número do CPF se torna o registro único de identificação, eliminando a duplicidade entre estados e fortalecendo o combate a fraudes. Além disso, o novo formato inclui QR Code e chip eletrônico, que permitem verificar a autenticidade do documento de forma digital e até acessar a versão virtual pelo aplicativo Gov.br.
O que muda com a nova carteira?
A CIN pode reunir diversos dados do cidadão em um único documento, como tipo sanguíneo, título de eleitor e informações de saúde, tornando-se um modelo mais moderno e prático. O visual também mudou: agora o documento é padronizado em todo o Brasil, com layout inspirado em passaportes internacionais.
Como emitir de graça a nova CIN
Para solicitar a nova identidade, o cidadão deve apresentar:
- Certidão de nascimento ou casamento (original ou cópia autenticada);
- CPF regularizado junto à Receita Federal;
- Comprovante de residência atualizado.
O atendimento deve ser agendado no site do Instituto de Identificação da Polícia Civil de cada estado. No dia marcado, são coletadas foto, biometria e assinatura.
A primeira via da CIN é gratuita. Já a segunda pode ter cobrança que varia entre R$ 30 e R$ 100, dependendo do estado. Pessoas inscritas no CadÚnico, vítimas de furto (com boletim de ocorrência), idosos e pessoas com deficiência podem solicitar a isenção da taxa.
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Assim que o documento físico é emitido, a versão digital fica disponível automaticamente no aplicativo Gov.br, na aba “Meus Documentos”. Com a mudança, o governo espera simplificar o acesso a serviços públicos e garantir mais segurança nas relações civis e digitais dos brasileiros.
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