Navio do Greenpeace em Belém: o que você precisa saber para visitar de graça

Com a chegada da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes), maior evento global das Nações Unidas para discussão e negociações intergovernamentais, Belém se torna o epicentro das discussões sobre mudança climática. Diante desse cenário, uma série de eventos, painéis, debates e programações estão sendo realizadas na capital paraense.

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O lendário Rainbow Warrior, navio do Greenpeace, por exemplo, abriu suas portas ao público em um roteiro que conecta Amazônia, Nordeste e Sudeste em defesa da justiça climática e da preservação dos oceanos.

Nos dias 8 e 9 de novembro, sábado e domingo, o Rainbow Warrior estará aberto para visitação pública gratuita, sem necessidade de inscrição prévia.

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A visita ocorrerá por ordem de chegada. Quem visitar o navio e fizer uma doação para o Greenpeace poderá ganhar brindes muito especiais.

Durante sua passagem por Belém, o Rainbow Warrior ficará atracado na orla da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Campus Básico/Orla, das 9h às 16h.

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SERVIÇO

📅 Dias: 8 e 9 de novembro

🕘 Horário: 9h às 16h

📍 Local: UFPA - Campus Básico/Orla; Rua Augusto Corrêa, s/n, Bairro Guamá - Próximo ao Restaurante Universitário.

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EXPEDIÇÃO PELO BRASIL

Depois da COP30, o Rainbow Warrior seguirá viagem até o Recife e o Rio de Janeiro, onde continuará a receber visitantes interessados em conhecer de perto o trabalho do Greenpeace.

O Rainbow Warrior, navio símbolo do Greenpeace, tornou-se um ícone mundial da luta ambiental e da resistência pacífica. Lançado em 1978, a embarcação foi usada em inúmeras campanhas contra testes nucleares, caça às baleias e poluição dos oceanos. Seu nome, inspirado em uma profecia indígena norte-americana sobre “guerreiros do arco-íris” que defenderiam a Terra, reflete o espírito de ativismo e esperança que marcou as ações do grupo. O navio navegava com uma tripulação de voluntários comprometidos em expor crimes ambientais e promover a conscientização pública sobre a urgência da preservação do planeta.

A história do Rainbow Warrior ganhou contornos trágicos em 10 de julho de 1985, quando foi afundado por agentes do serviço secreto francês (DGSE) no porto de Auckland, na Nova Zelândia. O ataque, que visava impedir os protestos do Greenpeace contra testes nucleares franceses no Pacífico, matou o fotógrafo Fernando Pereira e provocou indignação internacional. O episódio revelou o alcance da influência política e moral da organização, transformando o navio em um símbolo de martírio ambiental. Desde então, o Greenpeace lançou novas versões do Rainbow Warrior, mantendo viva a missão original de enfrentar a destruição ambiental e promover um futuro mais sustentável.