
A enxaqueca, caracterizada pela dor de cabeça latejante de intensidade moderada a grave, é uma doença neurológica. Ela está associada muitas vezes a uma série de fatores que envolve tanto causas físicas quanto emocionais.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca atinge de 10 a 20% da população, sendo mais comum em mulheres. Apesar de ser mais frequente entre os 35 e 45 anos, os episódios podem ocorrer em qualquer idade, e as crises podem de durar entre quatro horas até três dias.
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O que causa a enxaqueca?

Segundo o clínico geral Andreyson Farias Pantoja, responsável técnico da ComVida Medicina Preventiva, a enxaqueca é uma doença que pode envolver diversas causas.
“As principais [causas] são: o jejum prolongado, estresse intenso, insônia, consumo de açúcar, chocolate, queijos fortes, café, bebidas alcoólicas em excesso, além do fumo, alterações hormonais, mais especificamente nas mulheres, e alguns perfumes têm estado como desencadeantes das crises”, diz Andreyson.

Como é feito o tratamento atual?

O tratamento da enxaqueca precisa ser multifatorial, ou seja, é necessário tratar diversos âmbitos da saúde do paciente, explica o médico neurologista, Antônio de Matos. “A gente faz o tratamento medicamentoso tratando a parte biológica, a mudança comportamental, tratando a parte ambiental e, lógico, caso o paciente tenha uma demanda em relação a ansiedade, depressão, pode ser avaliado por um psicólogo”, destacou.
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Como funciona o tratamento medicamentoso?
Ainda segundo Antônio, o tratamento por meio do uso de medicamentos é importante para evitar que a dor alcance um nível mais intenso.
“Ele [o tratamento medicamentoso] pode ser feito de duas grandes formas: caso as crises de dor não sejam tão intensas ou sejam muito infrequentes, o urologista pode optar por prescrever medicação apenas quando o paciente tem crise. Essas medicações em geral são analgésicas e anti-inflamatórias. Caso o paciente tenha alterações visuais, que nós chamamos de aura, pode ser dado também o sumatriptano ou o triptanos, que são medicações que fazem com que essa alteração não progrida para uma crise intensa de dor”, conclui o médico.
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