O aneurisma cerebral é a dilatação anormal das artérias do cérebro, principalmente nas que existem na base dele. Quando eles rompem, somente 2/3 dos pacientes sobrevivem a ela, e entre eles, cerca de metade permanece com sequelas que comprometem a qualidade de vida. O quadro clínico típico é uma dor de cabeça súbita e extremamente forte.
A doença está diretamente ligada à hipertensão, e seu rompimento também está associado ao tabagismo. O quadro é responsável pela morte de 6,5 mil pessoas por ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, o maior número de vítimas está na Região Sudeste, seguida pela Região Sul, Centro-Oeste e Norte.
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Segundo o Neurologista e Neurorradiologista Intervencionista HC/USP, Antônio de Matos, vários fatores podem contribuir para o enfraquecimento de uma parede arterial, levando ao aumento do risco de aneurisma cerebral. ”O cigarro, o abuso do álcool, o uso de drogas, a predisposição familiar e não controle da pressão arterial são causadores do aneurisma cerebral. O adulto é mais propenso à doença do que uma criança, assim como a incidência do aneurisma nas mulheres é maior que nos homens, especialmente, após a menopausa.”
A complicação mais frequente do aneurisma é a hemorragia. Uma súbita dor de cabeça, náuseas, vômito, dor nos olhos, pescoço rígido, confusão mental, são alguns sintomas que indicam que algo não vai bem.
No caso dos aneurismas que não romperam, a maioria é assintomática, podendo ocorrer dor de cabeça associado a seu aumento de tamanho ou como sintomas que antecedem a rotura, chamada de Cefaleia Sentinela.
O ideal é que o aneurisma seja detectado precocemente, o que raramente acontece, pois os exames não estão incluídos na rotina dos check-up. “De qualquer forma, é sempre bom ressaltar que uma súbita, forte ou constante dor de cabeça é sinal de alerta. O paciente não deve protelar para ir ao neurologista e que exercícios físicos e alimentação saudável e equilibrada são fortes medidas de prevenção a muitos males, incluindo, o aneurisma cerebral”.
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