Na maior parte do tempo, estamos conectados a smartphones, mas toda essa exposição e uso excessivo dos dispositivos móveis têm aumentado a frequência de alguns problemas de pele. De acordo com especialistas da associação britânica de dermatologistas, o níquel encontrado nos celulares e nas capas de proteção do telefone causam alergia em algumas pessoas, e essa reação alérgica está sendo chamada de “dermatite do celular”.
Mas o que é a Dermatite do Celular?
A dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Erica batista, explica que este tipo de alergia desenvolvida por substâncias. “A dermatite do celular nada mais é do que um tipo de contato alérgico. Envolve todo um mecanismo imunológico, que vai culminar com a redução da tolerabilidade do indivíduo a algumas substâncias, nesse caso, o níquel. Ele é um metal e faz parte de quase todas as estruturas que compõe o celular, a capa, o alto-falante, o chip e a própria bateria. Então esse contato mais prolongado com esses aparelhos acaba resultando nesse tipo de reação imunológica, que se tornou mais frequente ultimamente”.
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Quais regiões do rosto ocorre as reações?
Segundo a dermatologista, os sintomas podem variar desde uma leve vermelhidão local, de aparência leve a intensa, a até formação de bolhas contendo água, dependendo muito do quanto o indivíduo foi exposto ao celular. “Essas reações alérgicas vão acontecer principalmente nos locais que tem mais contato com o celular, então a gente destaca as mãos, as pálpebras, a orelha, e se for alguém que costume falar muito ao celular por ligação, podem gerar reações também na face”.
Como tratar?
O tratamento deve ser indicado por um especialista de acordo com o grau de alergia que o paciente está apresentando, orienta Erica Batista. “O tratamento vai ser variado e direcionado pela clínica que está sendo apresentada, então poderá ser desde o uso de corticoide tópicos com hidratantes até a necessidade de medicações orais. E isso vai depender muito da intensidade de dermatite que o paciente está passando”.