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SAÚDE

Saiba como agir com paciente em crise epilética

O diagnóstico pode ser feito por um médico neurologista e o tratamento é feito com medicamentos.

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Imagem ilustrativa da notícia Saiba como agir com paciente em crise epilética camera Orientações de especialistas podem salvar a vida das pessoas | Reprodução/Inisp

A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas. A doença é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. Essas crises são as manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro.

No dia 26 de março é celebrado o Dia Roxo, em alusão à conscientização da epilepsia. O Neurologista Antônio de Matos explica que crises epilépticas acontecem de vários tipos e nem sempre são crises clássicas, em que o paciente cai e se debate. Pode ter crise de ausência caracterizada por perda de consciência, desvio ocular, movimentos mastigatórios, crise mioclônica em que a pessoa tem sustos e derruba o que está na mão.

O diagnóstico clínico da epilepsia é baseado na ocorrência de duas ou mais crises espontâneas sem fator desencadeante e que ocorram com um intervalo maior que 24h. “Apesar de ser uma doença difícil de se ver por conta das crises, não é uma doença grave que comprometa outros órgãos, diferente de outras doenças crônicas e, na maioria das vezes, a epilepsia é uma doença tratável”, comenta Dr. Antônio.

O tratamento é feito com medicamentos e deve ser realizado por um médico neurologista.

Antônio ressalta que ainda existe muito preconceito com a doença. “Ainda existe muito mito em relação à epilepsia como uma doença contagiosa, uma doença de espírito e muito medo em relação às drogas anticonvulsivantes. Por conta desse mito, existe muito pavor”, destaca. A importância da conscientização é para desmistificar a gravidade, a cronicidade e fazer as pessoas entenderem que a epilepsia não é uma doença contagiosa e que é tratável para a maioria. É possível controlar a doença, reduzir efeitos colaterais, crises e assim ter qualidade de vida.

O que fazer na hora de uma crise generalizada?

- Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável;

- Retire de perto objetos com que possa se machucar;

- Mantenha-a deitada com a cabeça deitada para o lado;

- Não tente colocar nada na boca;

- Levante o queixo para facilitar a passagem de ar;

- Folgue as roupas.

O vídeo abaixo mostra como proceder.

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