Roncar, bufar, virar de um lado para o outro, cochilar por muito tempo durante o dia, acordar durante a noite e dormir muito pouco ou até demais contribuem para um sono de má qualidade e podem aumentar o risco de derrame.
A conclusão é resultado de um trabalho feito por pesquisadores de 32 países, publicado na revista científica internacional Neurology, e joga uma nova luz sobre a relação entre comprometimento do repouso noturno e o risco de derrame.
De acordo com o neurologista Antônio de Matos, quanto mais problemas de sono a pessoa tiver, maior o risco de acidente vascular cerebral (AVC).
“Ter mais de cinco desses sintomas pode levar a um risco cinco vezes maior de derrame em comparação com aqueles que não têm problemas de sono”, afirma.
“As descobertas são consistentes com pesquisas anteriores que ligam o sono não saudável à pressão alta e a danos nos vasos sanguíneos, que são fatores de risco para derrame”, complementa o neurologista.
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Problemas de sono aumentam riscos de AVC; entenda
Um dos motivos pode ser o impacto do sono curto e fragmentado e dos distúrbios do sono, como a apneia do sono, na capacidade do corpo de regular o metabolismo, a pressão sanguínea e a inflamação, que são fatores de risco para derrame.
“O sono ruim pode prejudicar a queda natural da pressão arterial que ocorre durante o sono noturno e contribuir para a hipertensão – um importante fator de risco para derrame e doenças cardiovasculares”.
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