Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo, as empresas enfrentam a constante demanda por alto desempenho e liderança no mercado.
O avanço tecnológico, embora tenha trazido benefícios, também trouxe mudanças profundas nas dinâmicas de trabalho, demandando uma atenção especial na relação entre empresas e colaboradores.
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Veja alguns fatores que podem gerar problemas dentro das empresas:
- Metas acirradas e prazos apertados - as metas para a tão almejada liderança impõem prazos cada vez mais desafiadores, transformando o ambiente de trabalho em um campo hostil.
- Diversidade geracional e cultural - a coexistência de colaboradores de diferentes gerações, com anseios e metodologias distintas, gera um choque social e cultural dentro das empresas.
- Conciliação do bem-estar com expectativas financeiras - o grande desafio corporativo é alcançar o bem-estar dos colaboradores, mantendo o alinhamento com as expectativas financeiras e macroeconômicas, por meio de uma cultura colaborativa e uma política de trabalho eficaz.
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Diante desse cenário desafiador, o Dr. Vicente Beraldi, médico especialista em medicina do trabalho e transtornos psíquicos que aflige a nova geração do trabalho, propõe uma metodologia que visa potencializar empresas na construção de ambientes mais justos. Por meio de mentorias, identificam-se percepções internas e possíveis pontos a serem melhorados.
Segundo Dr. Vicente Beraldi, o burnout, também conhecido como "síndrome do esgotamento profissional", é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho.
“Essa doença, que já foi reconhecida como relacionada ao trabalho tem como sintomas o cansaço excessivo, dor de cabeça, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos negativos e físicos como pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais”, detalha o especialista.
Para a empresa, o impacto desse problema é muito grande pois ela resulta em três pilares essenciais, que impactam a rotina das empresas, que são exaustão de energia, distanciamento mental ou negativismo relacionados ao trabalho, e redução da eficácia profissional.
Segundo estudos, a pessoa que está preocupada com o burnout passam por alguns degraus até chegar ao extremo:
- Necessidade de autoafirmação
- Aumento da carga de trabalho
- Desleixo com necessidades pessoais
- Distanciamento e ansiedade crescente
- Redefinição de valores pessoais
- Negligência aos problemas emergentes
- Isolamento social
- Mudanças comportamentais preocupantes
- Despersonalização
- Sentimento de vazio interior
- Intensificação de sintomas depressivos
- Quadro de burnout com exaustão emocional
Contudo, existem caminhos para prevenção desses males, conforme detalha Dr. Vicente Beraldi:
- Estabelecimento de objetivos - Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.
- Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal - Participar de atividades de lazer, fugindo da rotina diária.
- Atividades físicas regulares - Praticar exercícios físicos regularmente.
- Cuidados com a saúde mental - Evitar consumo de substâncias nocivas, não se automedicar e garantir uma boa qualidade de sono.
Mas, para além dos funcionários, as empresas também têm um papel crucial na reversão dessa situação. Em um contexto em que o esgotamento profissional é uma realidade latente, a prevenção torna-se crucial para manter a saúde mental e a qualidade de vida dos colaboradores, contribuindo para ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
Assim se mostra necessário que as empresas busquem por novas soluções para esses problemas, apontando para um futuro mais promissor nas relações corporativas.
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