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RECEITA RETIDA

Diabetes e perda de peso: Anvisa muda regras para o Ozempic

A Anvisa decidiu reter a receita médica para Ozempic e outros medicamentos, visando controlar seu uso para emagrecimento. Entenda as mudanças.

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Imagem ilustrativa da notícia Diabetes e perda de peso: Anvisa muda regras para o Ozempic camera A medida visa conter a venda desenfreada desses remédios para finalidades estéticas | Reprodução

Nos últimos anos, medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento de diabetes tipo 2 ganharam destaque por seus efeitos secundários relacionados à perda de peso. Produtos como Ozempic, Wegovy e Saxenda, conhecidos como “canetas emagrecedoras”, passaram a ser procurados não apenas por pacientes com indicação clínica, mas também por pessoas em busca de resultados estéticos rápidos.

Diante disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, em reunião da diretoria colegiada realizada nesta quarta-feira (16), que a receita médica para a compra dessas canetas agora deverá ser retida nas farmácias. A decisão segue uma recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que enviou uma carta solicitando um controle mais rigoroso sobre a prescrição desses medicamentos.

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Atualmente classificados como tarja vermelha — o que significa que exigem prescrição médica —, medicamentos como Ozempic, Wegovy e Saxenda até então só exigiam a apresentação da receita no ato da compra. Agora, essa receita ficará retida, tornando o acesso mais restrito e dificultando o uso para fins que não estejam previstos na bula.

A medida visa conter a venda desenfreada desses remédios para finalidades estéticas, sem respaldo médico adequado. Segundo a Anvisa, aproximadamente 32% dos relatos de efeitos adversos no Brasil envolvem pacientes que não têm diabetes, público para o qual esses medicamentos foram originalmente indicados.

ENTIDADES SÃO FAVORÁVEIS

Entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) já haviam se manifestado em favor da retenção da receita. Em documento conjunto publicado no ano passado, alertaram para o uso crescente e inadequado desses remédios sem acompanhamento profissional, o que pode comprometer tanto a saúde dos usuários quanto o acesso dos pacientes que realmente precisam do tratamento.

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Com a nova decisão, espera-se um controle mais rigoroso e responsável sobre o uso dos agonistas de GLP-1, garantindo que esses medicamentos cumpram seu papel original na promoção da saúde — e não apenas como ferramentas de emagrecimento fácil.

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