
Com a chegada da Páscoa, resistir às tentações dos chocolates se torna um verdadeiro desafio e, para quem tem criança em casa, a tarefa pode ser ainda mais complicada. As muitas opções de doces com brindes atrativos disponíveis no mercado chamam a atenção da criançada. Porém, especialistas alertam sobre o cuidado que se deve ter ao introduzir o chocolate na alimentação infantil.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças não devem consumir açúcar até completar dois anos de idade. A partir dessa fase, o limite recomendado é de 25 gramas por dia, o que equivale a aproximadamente duas colheres de sopa.
Segundo a gerente de nutrição Paula Tuffy, os primeiros 24 meses de vida são fundamentais para o desenvolvimento do paladar e a formação de hábitos alimentares saudáveis durante a vida.
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“Caso inicie com alimentos ricos em açúcares, embutidos e afins, pode acostumar o paladar. Além disso, o cérebro tende a preferir comidas ricas em açúcar”, explica a profissional. Ela também comenta que os riscos de desenvolver diabetes e obesidade ao longo da vida são maiores para essas crianças.
O que acontece se a criança exagerar no chocolate durante a Páscoa?
De acordo com a nutricionista infantil Sidclay Padilha, o consumo pontual acima do recomendado não costuma gerar consequências graves para as crianças. O que pode ocorrer é um pico de energia, provocado pelo estímulo que o açúcar causa no cérebro.
“Pode ocorrer uma espécie de vício momentâneo devido ao estímulo no cérebro. Porém, tudo irá se normalizar após a regulação da glicemia”, explica a nutricionista.
Para os especialistas, o mais importante é manter o equilíbrio: permitir que a criança participe das comemorações, mas sempre com atenção às quantidades e à qualidade dos alimentos oferecidos.
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