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Sedentarismo e má postura no home office causam dores e fadiga

Especialista explica como o trabalho remoto pode causar dores e fadiga, e orienta como prevenir os problemas

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Imagem ilustrativa da notícia Sedentarismo e má postura no home office causam dores e fadiga camera De acordo com uma revisão publicada na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho (2021), o teletrabalho tem agravado os problemas musculoesqueléticos em trabalhadores brasileiros | Reprodução

Desde que o trabalho remoto se tornou realidade para milhões de brasileiros, a flexibilidade ganhou espaço na rotina profissional. Mas, com ela, surgiram novos desafios à saúde física. Longas horas sentado, sem pausas ativas, em posições inadequadas e sem preparo ergonômico fizeram disparar os relatos de dores e/ou formigamentos principalmente na coluna (cervical, torácica e lombar) e nos membros superiores (ombros, cotovelos, punhos e mãos), resultando em condições agudas ou crônicas que afetam diretamente a qualidade de vida e a produtividade.

De acordo com uma revisão publicada na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho (2021), o teletrabalho tem agravado os problemas musculoesqueléticos em trabalhadores brasileiros, com aumento expressivo de queixas na região lombar e cervical. O estudo aponta que o sedentarismo, a má postura e a sobrecarga física são fatores diretamente ligados à piora desses sintomas em quem trabalha em casa.

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Para o fisioterapeuta da Hapvida, Cleison Rodrigues, o sedentarismo no home office se tornou um verdadeiro “mal silencioso” que compromete o bem-estar a médio e longo prazo. “A pessoa passa o dia todo na frente do computador, muitas vezes em uma cadeira sem apoio adequado, sem levantar para se alongar ou mudar de posição. Esse hábito, repetido por semanas ou meses, sobrecarrega as articulações, compromete músculos, tendões, ligamentos e a circulação, podendo gerar inflamações persistentes, como tendinites, tendinopatias, cervicalgia e lombalgia”, explica.

Cleison reforça que, além dos impactos físicos, a falta de movimento também interfere diretamente na saúde mental. “A ausência de pausas e a inatividade prolongada aumentam os níveis de estresse, prejudicam a qualidade do sono, reduzem a concentração e a produtividade. Mente e corpo estão conectados. Cuidar de um é cuidar do outro”, destaca.

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A boa notícia, segundo ele, é que mudanças simples já podem promover uma grande diferença. “É possível incluir pequenos alongamentos e movimentos de mobilidade na rotina, levantar-se a cada hora por cinco minutos para se alongar, ajustar o monitor e a cadeira na altura adequada, manter a postura correta com os pés apoiados no chão e utilizar uma cadeira com suporte lombar. São medidas básicas, mas muito eficazes para prevenir lesões e desconfortos”, orienta.

O fisioterapeuta da Hapvida recomenda ainda a adoção de pausas programadas para alongamentos e exercícios leves ao longo do expediente, essenciais para fortalecer a musculatura e reduzir a sobrecarregar articular. “Há movimentos rápidos que podem ser feitos na própria cadeira ou ao lado da mesa, que melhora a circulação. O ideal é não esperar sentir dor para mudar o hábito. A fisioterapia preventiva atua justamente nesse ponto: educar, orientar e preservar a funcionalidade do corpo para evitar danos mais graves”, finaliza.

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