O Facebook anunciou nesta segunda-feira (4) uma nova logomarca com o intuito de distinguir o grupo econômico -dono das marcas Instagram, WhatsApp, Oculus e de outros produtos-, do aplicativo Facebook, que é a rede social e seu produto mais popular.

Até então, a companhia respondia pela mesma marca da rede social, criada há 15 anos por Mark Zuckerberg e que alcançou a marca de 2,3 bilhões de usuários.


Segundo o Facebook, a repaginação foi guiada por três princípios: clareza, empatia e criação de espaço. Em vídeos ilustrativos, o Facebook tenta transmitir a ideia de comunidade, presente em seu discurso corporativo desde o início, com grupos de diferentes etnias em confraternização.

Em comunicado, a empresa afirma que o logotipo foi construído sobre uma "estrutura estável" e que a tipografia dá "sensação de otimismo".

A empresa redesenha a marca para comunicar sua estrutura proprietária. Faz isso à medida que atua em diferentes frentes na última década, como realidade virtual, comunicação instantânea e, mais recentemente, finanças, ao fundar um consórcio para a criação de uma criptomoeda. 

Também implementa a mudança no momento em que cada um de seus segmentos enfrenta um tipo diferente de escrutínio, seja a resistência de bancos e autoridades europeias com a Calibra, consórcio da moeda virtual, ou a pressão de órgãos reguladores frente à disseminação de notícias falsas e de publicações políticas pagas na rede social.

"As pessoas devem saber quais empresas fazem os produtos que elas usam", diz a empresa. Um estudo recente da Pew Research Center mostrou que 70% dos americanos não sabem que o WhatsApp e o Instagram pertencem ao Facebook.

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