A inteligência artificial chegou para ficar. O avanço da tecnologia tem sido fundamental para auxiliar os humanos em diversas áreas do trabalho e nas relações do dia a dia. No entanto, algumas medidas precisam ser tomadas para minimizar os impactos em relação ao fluxo incontrolável de conteúdos degradantes que ela é capaz de produzir.
O aumento na utilização das ferramentas de IA generativa tem despertado preocupação em vários âmbitos da sociedade, principalmente no político, visto que quase metade da população mundial irá votar em 2024.
Por isso, na última terça-feira (06), a Meta anunciou que “nos próximos meses” identificará imagens geradas por inteligência artificial (IA) que apareçam em suas redes Facebook, Instagram e Threads.
Segundo Nick Clegg, responsável por assuntos internacionais da Meta, nos próximos meses "rotularemos as imagens que os usuários publicarem no Facebook, Instagram e Threads sempre que pudermos detectar indicadores, conforme as normas da indústria, que revelem se são geradas por IA”.
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Vale lembrar que a big tech lançou, em dezembro de 2023, uma ferramenta, a Meta IA, que identifica imagens feitas por robôs. A diferença é que, a partir de agora, a empresa quer fazer o mesmo com “conteúdos criados com ferramentas de outras empresas”, como Google, OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney ou Shutterstock, de acordo com o executivo.
Neste sentido, nos próximos meses, a Meta começará a aplicar etiquetas em todos os idiomas compatíveis com cada aplicativo da companhia. Porém, em comunicado, Clegg ressaltou que a nova ferramenta da Meta não eliminará totalmente o risco de imagens falsas, mas vai diminuir sua disseminação dentro dos limites do que a tecnologia permite atualmente.
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De acordo com Clegg, a tecnologia não está totalmente pronta, "mas, até agora, é a tentativa mais avançada a fornecer transparência significativa a bilhões de pessoas em todo o mundo”.
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