Um esqueleto de dugongo-de-steller, ou vaca-marinha-de-steller, extindo há 250 anos, foi encontrato na Sibéria. Apesar de estar sem cabeça e com algumas partes faltantes, o fóssil está em ótimas condições de conservação, o que animou os especialistas.

Esses animais eram de um grupo cujas populações já estavam declinando quando foram descobertas em 1741. Como seu último refúgio, as vacas-marinhas viviam perto das então  Ilhas Comandantes, no Mar de Bering, Oceano Pacífico.

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Esses animais eram muito maiores que seus "primos contemporâneos": mediam 10 metros e pesavam cerca de 5 toneladas. Para comparação, os peixes-boi, por exemplo, crescem até 4 metros, com um peso máximo de 1,590 tonelada; já os dugongos que existem hoje atingem cerca de 3 metros e pesam até 420 quilos.

A equipe de escavações encontrou 45 ossos da espinha dorsal, 27 costelas, ossos do ombro e do antebraço e vários ossos do pulso (metacarpiano). O comprimento total do fóssil é de 5,2 metros. Com a cabeça, a equipe estima que o animal teria aproximadamente 6 metros de comprimento.

Os esqueletos da espécie podem ser encontrados em museus ao redor do mundo, embora muitos espécimes "completos" na realidade são compilações de vários restos de animais diferentes. A descoberta mais recente, anterior a essa, aconteceu em Bering Island, em 1987 — o animal media cerca de 3 metros.

Fonte: Revista Galileu

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